Divórcio fase 1.

Não conhecemos realmente as pessoas até que nos seja dado a oportunidade de provar o amor que elas dizem sentir por nós.
Quanto vale um amor? Ou melhor quanto suporta um amor?
Será que o amor que você diz sentir pelo outro é realmente verdadeiro? Será a prova de tudo?
E a verdade vale menos que a mentira? Viver na mentira traz mais ¨felicidade¨? Saber a verdade pela boca de quem você diz que ama ou amava....não vale nada?
Estou escrevendo tudo isso porque estou vivendo uma situação com todas estas incógnitas.
Eu errei e achando que estava fazendo o melhor na nossa relação contei a verdade, esperando pelo menos o perdão... e tudo que recebi foi injúrias, agressões verbais e emocionais.
Poucos os que me conhecem de verdade, se preocuparam em perguntar: - mas o que te levou a isso? ninguém quer saber.... ninguém quer entender...Só sabem julgar como se fossem todos os donos da razão.. como se nunca tivessem cometido nenhum erro. Ah! se soubessem a verdade....
O que mais me dói é saber que aquele que eu achava que me amava não foi capaz de compreender, perdoar e principalmente assumir que também foi responsável pelo fim.
Agora para mim só me resta recomeçar... ( do zero, como ele fez questão) mas eu vou me levantar, vou vencer... sou guerreira e não tenho medo nem preguiça de trabalhar..
Deus dai-me força e saúde principalmente. Bora viver e fazer o bem.. porque é isso que realmente importa

A vida e o tempo

Entender a vida nem sempre é fácil. Mas será que a vida deve ser entendida? Às vezes acho que só devemos vivê-la da melhor forma possível....

Pois entender gera vários conflitos. Várias indagações: o porque do sofrer e do não sofrer...

O porque as pessoas desperdiçam suas vidas com coisas inúteis, improdutivas... não ajudam à ninguém e o pior, só se prejudicam, e prejudicam as pessoas que as amam e estão à sua volta... plantando o sofrimento, a agonia, o desespero...

Como é difícil compreender e aceitar, que cada um de nós tem o seu  tempo: para evoluir.... para crescer... para aprender... O nosso ¨tempo¨ é sempre o mais urgente, o mais importante... para nós tudo tem que ser aqui e agora...já... do jeito que eu/você acha que é o certo.... Mas esquecemos a todo momento que isto está completamente fora do nosso alcance... talvez...ou melhor: com certeza, pela providência Divina que tudo sabe, que tudo vê....vê o aqui e agora....e pode ver compreender o depois... Por isso tentar entender ¨os por quês¨ de tudo é bobagem... devemos é viver... com o bom exemplo, que sempre nos foi dado gratuitamente pelo mestre Jesus. 

Agradecer sempre

Ontem me deparei com a seguinte situação: uma moça de mais ou menos 30 anos que tem sobre a sua responsabilidade uma mãe e uma avó doente (a mãe tem 75 e a avó 94 anos) ambas acamadas e dependentes para tudo, mais muito bem cuidadas tanto física como emocionalmente.
Digo emocionalmente porque é claro o amor que a filha/neta sente por ambas.
E ai fica o aprendizado: muitas vezes reclamamos da nossa vida, da falta de dinheiro, da falta de oportunidades, de não ter isso ou aquilo.... e esquecemos de agradecer  a Deus pela saúde e a oportunidade de estarmos vivos para lutar por tudo que queremos. Pense nisso. Pois essa moça agradece todos os dias pelo simples fato de ter sua mãe e sua avó para cuidar e amar.

Aprendemos até com as músicas

Encontros e Despedidas

Maria Rita

Composição : M. Nascimento E F. Brant

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

A FÉ

Tenho tantas coisas que passam por minha mente para escrever... tenho tantos sentimentos a compartilhar... me emociono com a fé que as pessoas tem em Deus e no mundo, me emociono em ver que mesmo diante de tantas dificuldades as pessoas encontram caminhos alternativos para vencer... para ser alguém... para ajudar o próximo. As dificuldades, as tribulações, os desencontros, as decepções... nada mais são, do que oportunidades para vencer e mostrar que nada, mais nada, para quem tem fé é difícil.

Tempo de reflexão

Hoje, quarta feira de cinzas, inicia-se a quaresma, que para todos os cristãos é um tempo de reflexão, prática da caridade, melhora da espiritualidade enfim é a preparação para a Páscoa, para o novo tempo para novas atitudes, e novos conceitos do bem viver. Pensemos nisso e façamos não somente na quaresma, mas em toda a nossa vida a prática da solidariedade e dos ensinamentos de Jesus.

Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia

com o Senhor

e no céu passavam cenas de minha vida.

Para cada cena que passava,

percebi que eram deixados dois pares

de pegadas na areia:

um era meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida

passou diante de nós, olhei para trás,

para as pegadas na areia,

e notei que muitas vezes,

no caminho da minha vida,

havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu

nos momentos mais difíceis

e angustiantes da minha vida.

Isso aborreceu-me deveras

e perguntei então ao meu Senhor:

- Senhor, tu não me disseste que,

tendo eu resolvido te seguir,

tu andarias sempre comigo,

em todo o caminho?

Contudo, notei que durante

as maiores tribulações do meu viver,

havia apenas um par de pegadas na areia.

Não compreendo por que nas horas

em que eu mais necessitava de ti,

tu me deixaste sozinho.

O Senhor me respondeu:

- Meu querido filho.

Jamais te deixaria nas horas

de prova e de sofrimento.

Quando viste na areia,

apenas um par de pegadas,

eram as minhas.

Foi exatamente aí,

que te carreguei nos braços.

Autoria: Copyright © 1984 Mary Stevenson, a partir do texto original 1936, Todos os direitos reservados **